s4br 2007©
Tláloc, Dios de la Lluvia: Museo Nacional de Antropología, México, DF.
SOU um refém da água potável,
E do conforto da vida moderna,
Tanto o quanto for cômodo,
Tudo o que seja mecânico.
Ainda que não seja eterno,
Por mais que pareça inquebrável,
Algo que seja eletrônico,
De uso e manejo automático.
Pergunto-me, será tudo isto realmente necessário?
Cotidiano
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Todo dia eu faço um tremendo esforço para acordar, visto o meu melhor
sorriso e saio pra enfrentar o dia. Conto piadas, sorrio pra todos, abraço
quem p...
Há 6 anos
4 comentários:
Potável: Mais um texto postável como todos do blog.
Sempre um texto inquietante, agradável, provocante e palatável.
Somos todos reféns da água potável, claro. Mas o conforto da vida moderna é necessário? Quantos metros cúbicos de carbono liberamos para o conforto cúmulo de que não precisamos?
Sou também culpado, com meus MP3, MP4, Smartphone e demais gadgets.
To be or not to be
Ser ou não ser, eis a questão. Acaso é mais nobre a cerviz curvar aos golpes da ultrajosa fortuna, ou já lutando extenso mar vencer de acerbos males?
Morrer, dormir, não mais. E um sono apenas, que as angústias extingue e à carne a herança da nossa dor eternamente acaba, sim, cabe ao homem suspirar por ele.
Morrer, dormir. Dormir? Sonhar, quem sabe?
aí, eis a dúvida. Ao perpétuo sono, quando o lodo mortal despido houvermos, que sonhos hão de vir? Pesá-lo cumpre.
..........
Quem ao peso de uma vida de enfados e misérias quereria gemer, se não sentira terror de alguma não sabida coisa que aguarda o homem para além da morte, esse país misterioso donde um viajor sequer há regressado?
Este só pensamento enleia o homem; este nos leva suportar as dores já sabidas de nós, em vez de abrirmos caminho aos males que o futuro esconde, e a todos acovarda a consciência.
Assim da reflexão à luz mortiça a viva cor de decisãp desmaia;
E o firme, essencial cometimento, que esta idéia abalou, desvia o curso, perde-se, até de ação perder nome.
Machado de Assis, Ocidentais, Poesia Completa
Vivo este drama diariamente...
Como vamos viver sem água?
Obrigada por me visitar!
Bjs
É caros, com isso podemos ver como somos reféns da modernidade!
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