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Frankfurt downtown by night.
QUANDO gosto de uma música, quero ouvi-la todo o tempo. Uma, duas, dez, cem, mil, dez mil vezes em sequência!
É a trilha sonora de minha vida. Ou melhor, de minhas vidas, posto que ao escutar aquela canção, aquele tema, aquele disco, eis que emergem lembranças e a emoções vividas, o filme, a história e as estórias minhas de todos os dias.
Pus-me a pensar e surgiu a pergunta: “Como entender se gosto ou não de uma música?”. Não levou muito tempo e concluí: é preciso que esta tome conta de meu pensamento, de meus movimentos, de minhas ações e reações; quero ser seu protagonista, seu diretor, quero cantá-la, tocá-la, senti-la, vivê-la intensamente!
Logo, surge o sentimento de “sim, esta música quisera eu tê-la composto, ter sido minha a inspiração, minha a transpiração ao criá-la”. Pronto! Esta passa, como por encanto, a fazer parte de minha “play list” mental e espiritual, somos mutuamente parte e todo, comunhamos e assim, cresce meu acervo emotivo e musical.
Por conta disto, sou eu mesmo e sou tantos outros. E ao dividir tais sensações com outrem, expande-se tal experiência, passamos a ser nós mesmos e ser tantos outros.
Que rica é a experiência de viver sob o signo da música! Música que me leva a ser um poeta sensível e apaixonado, um roqueiro rebelde com sua guitarra endiabrada, um amante latino e sua sedução à flor da pele, um erudito ouvinte dos eternos clássicos, um impetuoso peão de boiadeiro em busca sua prenda, um astronauta a viajar pelo cosmos em busca de novos mundos e tantos outros!
Enfim, se o caminho desta e de todas as vidas é árduo e trabalhoso, que a música o permeie e faça com que torne-se suave e prazeroso, vívido e valoroso. Daqui para a eternidade.
Cotidiano
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Todo dia eu faço um tremendo esforço para acordar, visto o meu melhor
sorriso e saio pra enfrentar o dia. Conto piadas, sorrio pra todos, abraço
quem p...
Há 6 anos
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