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s4br 2006©Descendo a ladeira em Prazký Hrad...Saudações!
Duas semanas e meia de hiato e cá estamos de volta. Novos ares respiro, novas ideias e pontos de vista surgem...
Forte abraço!
Plaga minha.
FOGUEIRA de vaidades, caminho de beldades,
Presente e passado, moderna e antiga,
Tantas são as saudades e uma só a verdade:
Como é bom poder reencontrá-la!
Por entre vidraças e placas, procuro entendê-la:
Leio quase tudo, mas muito pouco entendo.
Nobres raízes distintas, barbarismos longínquos,
Encontro de poetas e musas, de angústias e paixões.
Cidade aberta, traz da aorta azul que a alimenta,
Brisa fresca e calor humano, sobre a Ponte do Rei,
Ouço violinos pelas ruas, buzinas, crianças e bondes.
Trilhos que me levam ao seu coração, ao seu Castelo.
E lá do alto a admiro, me apaixono, me entrego.
Minha Praga, minha plaga, meu Amor.
s4br 2006©Enfim, a noite... :DSaudações!
De repente, ocorreu-me um trecho de uma conhecida canção junina:
Pula a fogueira ia-iá,
Pula a fogueira io-iô,
Cuidado para não se queimar,
Olha que a fogueira já queimou o meu amor...
Às vésperas de Santo Antônio, celebro a tênue fronteira entre Amor e Ódio.
Forte abraço!
Sangue e brilho.
ESTAVA maravilhado, sua beleza ofuscava-me os olhos!
O que num primeiro instante pareceu-me a redenção,
A novidade, a salvação do que antes estava perdido,
Mostrou-se, enfim, o mais duro golpe contra o peito desferido.
No badalar dos sinos, ainda buscando esperanças,
Tentei, em vão, fazer com que o fascínio voltasse:
Talvez fossem meus olhos que não enxergavam bem,
Ou uma névoa passageira, que sorrateira, a visão me ocultava.
Entretanto, ao dissipar-se a bruma, a imagem que vi era outra:
O brilho de sua cruel adaga, refletido no sangue derramado,
Seu irônico sorriso, o prazer em ver a queda do oponente.
Sim, era o meu sangue que vertia, morno, tenso e farto.
Sem forças, a vista enegrecida, já não mais pensava,
Nem prantos havia, só um coração partido e lágrimas, muitas lágrimas...
s4br 2006©Navegar é preciso...Saudações!
É tempo de mudanças, é tempo de renovação. Transpiro os versos abaixo, inspirado no inexorável movimento da "Roda da Vida".
Forte abraço!
O bom marujo.
O bom marujo sentia-se cansado de tantas viagens,
Não que o mar não mais lhe encantava, isso jamais!
Mas sim, por um coração solitário, triste e marcado
De amores e desamores, venturas e desventuras.
Eis que já em repouso, em terra firme, sob a brisa do oceano,
Recebe a boa nova: não estaria no continente o que tanto buscava,
Senão no próprio mar! O apito do velho vapor o chamava! Adeus!
Outros caminhos, portas abertas, nova rota a percorrer!
Se num dia, o que tinha em mãos era incerto e duvidoso,
Hoje o vento sopra em popa! A estibordo a nave segue,
O velho porto já é passado e o novo porto se aproxima.
O que encontrará lá, ninguém sabe. Lutas e guerras? Um mar revolto,
Tormentas e tempestades? Não importa. Pois, de coração aberto
E espírito renovado, só lhe resta cumprir sua sina, seu destino: Navegar!
s4br 2006©A Menina, o Cisne, o Rio.Da série "Momentos de transpiração inspirada", por Milford Maia:
Meu destino, seu destino, nosso destino...
DESTINO, o que é você, doce ou cruel destino?
Quem o escolhe? Quem o decide? Quem o prevê?
O tempo urge, as horas passam, os dias vem e vão,
O que antes parecia durar, agora se esvai em instantes.
O passado já ficou pra trás, é brisa que passou,
É gota de chuva caída e que escorreu pela testa.
E o que nos resta é aprender com ele,
Olhar pra frente, respirar fundo e seguir.
Caminhos sinuosos, destinos cruzados,
O que temos de fazer pra que venha à tona
Tudo aquilo de que precisamos pra viver?
Gestos, modos, vestes, palavras e discursos?
Não, pois máscaras e trajes já não nos servem mais,
É hora de abrir a alma e deixar o coração falar...
s4br 2006©Frankfurt downtown by night.QUANDO gosto de uma música, quero ouvi-la todo o tempo. Uma, duas, dez, cem, mil, dez mil vezes em sequência!
É a trilha sonora de minha vida. Ou melhor, de minhas vidas, posto que ao escutar aquela canção, aquele tema, aquele disco, eis que emergem lembranças e a emoções vividas, o filme, a história e as estórias minhas de todos os dias.
Pus-me a pensar e surgiu a pergunta: “Como entender se gosto ou não de uma música?”. Não levou muito tempo e concluí: é preciso que esta tome conta de meu pensamento, de meus movimentos, de minhas ações e reações; quero ser seu protagonista, seu diretor, quero cantá-la, tocá-la, senti-la, vivê-la intensamente!
Logo, surge o sentimento de “sim, esta música quisera eu tê-la composto, ter sido minha a inspiração, minha a transpiração ao criá-la”. Pronto! Esta passa, como por encanto, a fazer parte de minha “play list” mental e espiritual, somos mutuamente parte e todo, comunhamos e assim, cresce meu acervo emotivo e musical.
Por conta disto, sou eu mesmo e sou tantos outros. E ao dividir tais sensações com outrem, expande-se tal experiência, passamos a ser nós mesmos e ser tantos outros.
Que rica é a experiência de viver sob o signo da música! Música que me leva a ser um poeta sensível e apaixonado, um roqueiro rebelde com sua guitarra endiabrada, um amante latino e sua sedução à flor da pele, um erudito ouvinte dos eternos clássicos, um impetuoso peão de boiadeiro em busca sua prenda, um astronauta a viajar pelo cosmos em busca de novos mundos e tantos outros!
Enfim, se o caminho desta e de todas as vidas é árduo e trabalhoso, que a música o permeie e faça com que torne-se suave e prazeroso, vívido e valoroso. Daqui para a eternidade.
s4br 2006©Mr. Gary Brown, live at Bourbon Street Music Club!Saudações!
A novidade de hoje é a inclusão do enlace para o 'blogue' do meu grande amigo Trebor Basques.
São ensaios, poesias e lembranças, prontas para aguçar a sensibilidade de seus leitores.
Visite-o em:
http://treborbasques.blogspot.com
Recado dado!