segunda-feira, 4 de junho de 2007

[poema a cores] Meditação em azul

s4br 2007©

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JÁ havia tentado o negro, depois o cinza, enfim o branco,
Talvez por serem discretos, neutros, talvez por medo:
Escuridão pardecenta, penúmbra, seja noite ou seja dia, perdido.

Eis que surgem o esmeralda, depois o turquesa, enfim o verde,
Talvez por serem naturais, selvagens, talvez por experiência:
Inspiração vital, ave rara, seja vegetal ou seja mineral, infinito.

Vieram então o amarelo, depois o laranja, enfim o vermelho,
Talvez por serem quentes, nervosos, talvez por destempero:
Explosão luminosa, calor, seja verão ou seja inverno, derretido.

Por fim chegou o violeta, depois o anil, enfim o azul,
Talvez por serem frios, calmos, talvez por conveniência:
Meditação em azul, profundo, seja mar ou seja céu, imerso.

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