terça-feira, 11 de setembro de 2007

[clausura poética] Sem fronteiras

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Grades ou persianas: há dias em que, sinceramente, me parecem iguais...

NUMA ilha de concreto e metal,
Sigo sem fronteiras, sem vizinhos,
Sem contato, sem destino.
Cercado de sombras por todos os lados,
Velhos fantasmas reaparecem,
Para um cordial 'mi casa es tu casa'...

Entretanto, não pertencemos uns aos outros,
Igual como água e óleo são imiscíveis,
Uma área em litígio nos desune: rasgando, separa-nos.
Onde a ninguém pertenço e por alguém espero.
Pois se um dia (temo), será pior,
Amanhã (não, por favor, não!), pior será...